quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Minivans - as avós dos SUV´s?

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Oldsmobile Silhouette 1991
Para quem tem nos acompanhado, sabe que tratamos, em nossa ultima série de quatro matérias especiais, dos chamados 'novos clássicos'. E algo que acabou despertando a atenção dos nossos leitores foi a Chevrolet Lumina, minivan de sucesso dos anos 1990, assim como uma pequena geração de 'peruas' que nasceu e morreu rapidamente no nosso Brasil.

Assim, nosso artigo de hoje trata dessas minivans, carros muito legais e que ainda podem ser encontrados a preços bem atraentes! Ainda mais se você deseja um novo clássico realmente diferente.

Chevrolet Lumina - A primeira?

Em meio a um mercado aquecido graças a abertura das importações após um fechamento de mais de 20 anos, o consumidor brasileiro mal sabia para onde concentrar seu olhar, pois a oferta de carros e outros produtos de qualidade duvidosa era tão imensa que não havia como se manter focado num objetivo único. 

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O quadro era mais ou menos assim: empresas de pequeno e medio porte e ate mesmo micro empresas fabricavam aqui desde veículos artesanais, ou fora de série, como a famosa Puma, até veículos comuns de linha que eram transformados em modelos exclusivos, como a Souza Ramos e a Brasinca, maiores fabricantes de picapes de grande porte transformadas em cabine dupla ou outros utilitarios com base nas Ford F1000 e Chevrolet linha A/C/D-20, respectivamente. Tudo isso nasceu da necessidade de produtos para um publico mais exigente, que podia pagar e não tinha como importar modelos estrangeiros. A parte toda a história que isso envolve, que estará no meu livro assim que possível, vamos voltar as minivans.
O sucesso absoluto das picapes transformadas começava a ter seu triste fim, assim como toda uma indústria genuinamente brasileira, pois além das novidades importadas que saltavam aos olhos do brasileiro, novos nichos de mercado se formavam.
Resultado de imagem para grancar futuraQuem anteriormente comprava a VW Kombi por pura falta de opção, por exemplo, agora podia escolher outra van como as Kia Besta ou Asia Topic, as primeiras a acabar com o sucesso da Kombi, mas quem queria algo mais confortável, luxuoso e menor ficava sem opção, embora a brasileira Grancar tivesse produzido a ótima Futura, com base mecânica VW e muito bem desenvolvida, praticamente inaugurando o segmento das minivans no Brasil, mas logo em seguida morrendo pela chegada das importadas, como a Lumina APV. 






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Grancar Futura 1990: pioneira
Se a Grancar padecia da conhecida falta de investimento e mantia sua heróica produção artesanal numa época de inflação galopante e sem acesso a tecnologia, o fato é que seu produto era realmente muito bom e inovador, baseado na Renault Espace francesa, e numa fatia de mercado que no exterior já estava consagrada, mas este sucesso de um novo nicho de mercado na Europa não seria nem mesmo satisfatório para a empresa brasileira.

Foi a Grancar Futura que inaugurou o segmento das minivans por aqui, mas foi o carro certo no momento errado.

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Chevrolet Lumina APV 1990
Com a abertura de fronteiras, a GM foi uma das primeiras a chegar com novidades nesse segmento, trazendo dos Estados Unidos a americaníssima Lumina APV, assim como suas versões Pontiac Trans Sport e Oldsmobile Silhouette.

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Pontiac Trans Sport 1992
Com um empolgante motor 3.1 V6 e transmissão automatica na coluna de direção, a Lumina e suas versões menos famosas apresentavam recursos até então desconhecidos da maioria do publico, como os bancos que giravam e mudavam de posição como uma sala de estar, também presente na Grancar Futura, mas novidade para nosso mercado. E ela até fez algum sucesso, ao menos até a chegada das japonesas...


Começa a briga - 

Com o mercado aberto pela Lumina, logo as japonesas aproveitaram para lançar por aqui suas opções: a Toyota com a Previa, basicamente um Corolla monovolume, e a Honda com a Odyssey, baseada no Civic. Ambas tinham reconhecida qualidade e ofereciam a suposta vantagem de serem mais economicas que a Lumina, pois utilizavam motores de 4 cilindros e litragem pequena, ao menos em comparação com a Chevrolet. 
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Toyota Previa 1992: grande por fora, pequena por dentro
Cabe ressaltar que tudo isso aconteceu num período de 4 ou 5 anos, relativamente curto para a vida das minivans no nosso mercado, mas que teve seus fãs e alguns deles até hoje, como os que me sugeriram essa matéria. 
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Honda Odyssey 1996
Se a Odyssey agradou mesmo sendo menor e muito lenta para o porte, a Previa decepcionou. É simples: quem busca esse tipo de carro procura ESPAÇO, exatamente o ponto fraco da Toyota Previa. Não que ela fosse ruim, mas a Lumina, e mesmo a Odyssey ofereciam mais por menos. E é aí que entra mais uma americana, a Chrysler Caravan. 

De todos os modelos deste segmento, a Caravan foi a que mais fez sucesso por aqui, ao menos em sua primeira versão no Brasil. E motivos não faltavam: excelente motorização 2.5 V6, cambio automatico na coluna de direção, o maior espaço interno da categoria e o preço, mais interessante que as demais por se tratar de um modelo de maior porte. 
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Chrysler Caravan 1995: a melhor do segmento, sem a menor dúvida
Infelizmente o sucesso da Chrysler Caravan não foi duradouro, assim como os das demais minivans, pois nosso mercado já começava a seguir a tendência mundial dos SUV´s. Ainda assim, houve tempo para montadoras com a Renault e a Citroen surgirem com interessantes modelos como a Scenic e a Picasso, respectivamente, esta última que poderia ter tido um sucesso ainda maior se não fosse pelo nome. Lembrando que esses modelos são rotulados mais como monovolumes que minivans e, nesse caso, a Mercedes Benz Classe A talvez seja mais negócio em termos de 'potencial' para virar clássico. 

Seja como for, se você pretende comprar uma minivan, as opções estão aí. As francesas acima tem preço bem convidativo e são excelentes opções, se não as melhores. Mas se quer algo genuinamente americano, as Chrysler Caravan e GM Lumina, em suas várias versões, são as mais indicadas, mas a Caravan tem maior facilidade de manutenção pelos nossos amigos ''mecânicos''. Mas aconselho a procurar um MECÂNICO de verdade, não daqueles que só sabem mexer em carro 1.0 e acham que carro bom é só Civic e Corolla... 

Por já ter experimentado as japonesas, meu voto vai para a Odyssey, mas a Previa é interessante também, em especial se você só quer uma dessas por serem ''diferentonas''. Cabe ressaltar que houve outros modelos como a Mitsubishi Expo, a Mazda MPV, a Nissan Quest, e até as coreanas Kia Carnival e Carens, dentre outras, mas sem tanta expressão. 

Em termos de valores, para qualquer uma das opções sugiro que procure algo entre 15 e 25 mil, pois abaixo disso dificilmente se acham unidades confiáveis e em estado realmente impecável, mas qualquer uma delas ainda é facil de achar. Já a Grancar Futura apresenta valores bem mais baixos, mas dificilmente se acha uma em bom estado. Para quem gosta, vale pela história. 

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quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Parte 4: Novos clássicos para novos patamares




Você que tem seguido nossa série de artigos retratando o crescimento dos ‘novos clássicos’ da década de 1990, já viu algumas das mais promissoras jacas nacionais e os japoneses de maior potencial de Honda, Toyota, Nissan e Mazda. Para quem quer algo mais light, nosso cardápio automotivo contou com croissants franceses e o delicioso pastel flango (???) catupily coreano. Mas, se você, como eu, não é lá muito chegado a peixe cru e fritura ou frutas regionais, se prefere desde uma boa pizza até algo mais Burger King (que é MUITO melhor que McDonald´s), as opções existem, mas por pouco tempo.

A 'bella' Alfa Romeo 155 Quadrifoglio
Como nos artigos anteriores, nossa última matéria desta série de reportagens leva em conta somente veículos em estado impecável, para que você possa usar normalmente no seu dia a dia e, claro, comparecer a eventos de clássicos sem passar vergonha, com orgulho de seu Cheeseburguer, ou da sua bella pizza mozzarela, por menos de 15 mil reais!

E é com esses pratos automotivos que começamos nosso artigo de hoje:


Borda recheada?
Interior da Alfa Romeo 155 

Se você pensou na boa e velha pizza, acertou! Mas diferente dos Fiat nacionais, hoje vamos falar de italianos de verdade. Não, você não compra uma Ferrari ou Lamborghini por 15 mil. Nem uma Maseratti. Mas compra uma Alfa Romeo! Ou várias, depende do seu gosto... e do seu bolso.


Se pensou nas fabulosas 155 da lendária DTM dos anos 1990, como a belíssima vermelho corso ali de cima, esqueça. O modelo já ultrapassou os 18 mil para unidades em perfeito estado, possivelmente pela facilidade de manutenção e peças compartilhadas com os Fiat Tempra. 

Alfa Romeo 145 Quadrifoglio 1996
Se encontrar alguma impecável por menos de 15 mil, venda um rim, afinal você tem dois! Ou tinha, antes daquela balada em que uma bonitona deu mole pra você e você acordou com uma cicatriz que não se lembra... 

Dica: o sedan 155 Twin Spark, com acabamento interno em madeira, são as mais valorizadas. As cores vermelho sólido e cereja, além da azul perolizada, são as mais procuradas, assim como os vidros azuis, opcional raro.

145 Quadrifoglio 1996: Fiat Tipo de grife
Igualmente rápida, porém mais compacta e com manutenção tão fácil quanto a 155, ou mais, é o hatch 145. Com a mesma base mecânica do Fiat Tipo, o carrinho tem desempenho inegavelmente voltado para a esportividade, principalmente na versão Quadrifoglio. 

A tradicional cor vermelha (sólida ou perolizada), além do preto e verde, são as mais requisitadas e o hatch é encontrado, em qualquer versão, próximo de 15 mil. Opcionais como teto solar e couro estão disponíveis na maioria das unidades.

Alfa Romeo 164 1991: a mais cara
Para quem exige mais por menos, a estonteante 164 ainda pode ser encontrada, mas a cada dia menos exemplares ficam abaixo dos 15 mil, portanto a hora para ter a sua é agora. 

Em geral, a belíssima vermelho corso (vermelho bombeiro, como é conhecida) da série de lançamento (1991) é a mais cara, bem longe mesmo do nosso orçamento, mas as 1995-97 podem atender com folga aqueles que não abrem mão de conforto e esportividade na medida exata.

A magnífica 164 Super 24V: melhor e mais barata
Até 1995 o lendário e robusto motor V6 hemisférico tinha 12 válvulas, a partir de 1996 a versão Super 24V é a mais fácil de ser encontrada, assim como as unidades com câmbio manual. 

Para ambas, valores próximos a 15 mil para exemplares em perfeitas condições e subindo bem rápido. Quanto a esquema de cores, a maioria contempla interior cinza ou preto, mas existem raríssimas com interior azul marinho. As cores externas mais procuradas são preta, vinho, grafite e verde para as 12V e para as Super 24V a branca, prata, champanhe e vinho. Sem trocadilhos...rs Exemplares de cor azul ou prata 12V tem preço mais em conta. 

Batata grande por mais um real?

Eagle Vision
Legitimamente americano, o Chrysler Stratus não é lá um Big Mac na preferência da galera, mas é o mais próximo de um ''Dojão americano'' que você poderá comprar por menos de 15 mil. 

Na prática, sai mais barato que um Dodginho brasileirinho! 

O Concord da Chrysler




É verdade que nessa década (1990), modelos como o Chrysler Eagle Vision, ou o Dodge Concord para alguns, que na realidade são o mesmo carro em versões diferentes, são considerados muito mais interessantes pelos entusiastas da Chrysler, mas o preço próximo dos 40 mil desaconselha a compra. 

O mesmo acontece com o 300M, considerado o último Mopar (divisão de veículos especiais do grupo Chrysler) genuinamente americano.


300M: considerado o último Mopar
Por mais raros e apaixonantes que sejam, não compensa. É possível encontrar modelos melhores, mais novos ou mais interessantes do ponto de vista dos fãs da marca por valores próximos a esses 40 mil, como os lendários Dodge sedan da década de 1970. Antigos e colecionáveis, muito mais interessantes que os importados. Tem que custar mais barato para valer a pena por conta da mão de obra das manutenções, como falamos em nosso segundo artigo. Mas gosto é gosto. Se você quer e PODE pagar... 

Chrysler Cirrus/Dodge Stratus: no Brasil, Stratus genérico
Enfim, por essas razões, o Stratus é nosso McLanche Feliz escolhido. 

O 'brinquedo' vem apresentando sensível valorização nos últimos meses e já há exemplares em nível de exposição por valores próximos a 25 mil. Mas esqueça a versão conversível: essa só para quem tem mais de 90 mil. 

Mesmo assim, ainda é possível encontrar desde o Chrysler Stratus LE, o mais simples da linha, com o eficiente motor 2.0 16V e cambio manual, mesmo conjunto do Neon e PT Cruiser, até os top de linha 2.5 V6 ‘Tiptronic’ (a Chrysler chama de AutoStick), e mesmo os Chrysler Cirrus e Dodge Stratus, basicamente o mesmo carro com sutis diferenças de acabamento, são encontrados a preços interessantes. Independente da versão, valores em torno de 12 a 15 mil para qualquer opção de cor ou acabamento.

Obviamente, as versões V6 são mais bem cotadas. As cores mais comuns são o champanhe e os tons escuros de azul, verde e vinho, em geral com o magnífico interior em couro caramelo, mas o LE tem interior preto em sua maioria. 

Neon Sports Coupé 1.8 16V : somente 2 portas, cupê de verdade
Se sua garagem é pequena, o Chrysler Neon ainda é encontrado a preços relativamente baixos.

Criado para tentar combater o crescimento de Honda Civic e Toyota Corolla nos USA, o Neon não rendeu o esperado, mas agrada, e muito, quem compra um. 

O destaque vai para a versão Sports Coupé, não tão barato assim, mas que compensa por ser um legítimo americano Coupé 2 portas, configuração rara em solo nacional, mas um cupê como todos deveriam ser. 

Neon LE 2.0 16V: Mais torque, mas mais lento que o cupê
Já a versão LE é facilmente encontrado, mas apenas com carroceria 4 portas. Em especial os modelos com cambio automático tem bastante procura, mas as versões com cambio manual tem seu valor bem próximo das demais e as cores mais cobiçadas são o champanhe, o verde e o branco. 

Preços em torno de 8 a 12 mil para o sedan e próximos a 18 mil para o Sports Coupé.

Frango frito, bacon e cerveja 'belgian ale'

Taurus LX 1997: design atemporal
Para quem gosta de Ford, em especial os Ford genuinamente americanos, ainda é possível encontrar o Taurus, em qualquer versão de acabamento e tanto os ''quadrados'' (1992-1996) quanto o ''barata'' (1997), mas se esse Ford é seu escolhido é melhor correr.

O Taurus apresentou uma alta incrível no último ano. Para se ter uma idéia, há bem pouco tempo, mais ou menos até julho de 2017, exemplares de 1992 a 1996, os mais comuns, em condições de exposição eram encontrados entre 7 e 8 mil reais com muita facilidade. 

Taurus 1995: valorizado
Em dezembro passado, a média já era de cerca de 18 mil, chegando a alguns poucos casos de unidades verdadeiramente em estado de 0km por absurdos 45 mil! 

Agora encontrado por preços bem mais estáveis, embora considerado alto por muitos, é possível encontrar exemplares em condições espetaculares por valores de 15 mil reais, em média. Já valorizou bastante, estabilizou, mas continua subindo de preço, mesmo que com menor volatilidade. 

SHO: esportivo discreto, raro e barato
A perua é bem mais rara, mas ainda desvalorizada. Pode ser uma boa aposta. Enquanto ela pode ser encontrada por valores entre 5 e 8 mil em estado imaculado, os preços do sedan de 1992 a 1996 ficam por volta de 12-18 mil, e do 1997 em torno de 9 a 15 mil, em estado impecável.

Já a desejada versão SHO, com motor V6 desenvolvido em parceria com a  Yamaha, até chegou em quantidade razoável no Brasil, tendo em vista que veio através de importadores independentes, mas é o Santo Graal de todos os Taurus a ser encontrado.  

Para essa versão, não há valores de referência em boa quantidade que possam ser considerados, embora tenham sido encontradas duas unidades em SP, em estado realmente muito bom, por menos de 18 mil... Fica a dica! 

Mondeo americano: preferido
Uma opção menor, mas realmente ótima, talvez a melhor dos Ford importados, é o conhecido belga Mondeo. Em especial o sedan de três volumes, sucesso no exigente mercado americano (1993-96), enquanto a versão hatch européia, que não fez sucesso nem quando nova, igualmente continua com pouquíssimos fãs. Tanto que se compra um Mondeo hatch em ótimo estado por 5 mil com muita facilidade. É feio, mas diferentão e com a mesma qualidade do americano. 
  
Mystique, a versão da Mercury para um Mondeo mais refinado
Se você tiver (muita) paciência pode até ser que consiga, como eu, encontrar o raro e suntuoso Mystique, o Mondeo fabricado pela Mercury, ou até o Ford Contour, uma espécie de ''Mondeo de luxo''. 

Inicialmente exclusivo para o mercado americano, o Contour fez tanto sucesso por lá que acabou sendo comercializado para outros países, com a mesma excelente mecânica Zetec 2.0 16V comum a nós brasileiros, ou com o bem mais interessante motor 2.5 V6 Duratec, por pouco mais de 12 mil para ambos. 

Ford Contour 1996: motor V6 agradou o exigente público americano
Já as versões 1997-98 do Mondeo são encontradas com muito mais facilidade a preços bastante acessíveis e em boa quantidade. 

Uma das vantagens é ser um carro bem superior ao Escort, mesmo usando a mesma base mecânica, o que significa peças acessíveis e fáceis de encontrar, além de facilidade de mão de obra. 

Mondeo Ghia V6: raro e barato
Os modelos mais em conta são as peruas, tanto as automáticas, quanto as com câmbio mecânico, encontradas em estado impecável por menos de 10 mil com muita facilidade e em grande número. Já o sedan de câmbio manual 1997/98 tem subido de preço consideravelmente, mas o 1995 três volumes americano com câmbio automático ainda é o mais caro. A dica é procurar pelo raro Mondeo Ghia 1997-1999, com motor V6 e ainda encontrado a preços interessantes. 

Hot dog com chucrute e cebola do Outback

Omega 1999: australiano é melhor e mais barato que o nacional
Quanto a GM, praticamente não há mais boas opções. 

O famoso Vectra GSi já passou dos 25 mil faz tempo, Calibra e Tigra já estão nas alturas, perto de 50 e 35 mil, respectivamente.  

Mas o Omega australiano ainda tem pouquíssimas unidades (entre 1999-2003), blindadas ou não, custando 15 mil ou pouco mais, um pouco fora de nossa alça de mira, mas ainda assim muito mais interessante que o Omega nacional, que já alcança os 25 mil com facilidade.

Omega 2001: bom momento para comprar
Se não quer abrir mão de um Chevrolet importado por 15 mil ou menos, uma opção, por pura falta de outras, é o Astra 1995-1997. 

O hatch é encontrado aos montes, mas muito raramente em perfeitas condições, e por preços absurdamente salgados para o nível das unidades encontradas. A tendência é que baixe até níveis mais aceitáveis. 

Astra Wagon: em bom estado, mais fácil de achar que o hatch
Curiosamente, o bom Kadett Sport ou o GLS 2.0, em versões completas da última série 1998, saem mais em conta que o Astra belga e estão em franca valorização nos últimos meses. 

Pelo menos a perua Astra Wagon é uma opção bastante válida, já que é mais rara e mesmo assim encontrada em estado impecável bem mais barata que o hatch, até abaixo dos 10 mil. Se te agrada, corra antes que algum removedor de Synteko, pedreiro ou grafiteiro comecem a trocar suas pobres e surradas Caravan e Belina por essa perua achando ser “boa pa trabaio’’!

Chevrolet Lumina APV 1992: americaníssima
Agora, se você quer algo bem americano mesmo, com alguma sorte pode encontrar a americaníssima van Lumina APV, mais americana impossível: sete confortáveis sofás, um torcudo motor V6, câmbio automático na coluna de direção e um design descaradamente ‘made in USA’. Também com opções Pontiac e Oldsmobile! 
Espero sinceramente que você tenha gostado dessa série de reportagens. Mas como sempre, estamos prontos para responder a dúvidas e sugestões. Quer saber mais sobre um modelo específico? Alguma marca que só você conhece? Fale pra gente!

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